Muita gente encara o relatório de resultados como uma formalidade: uma pilha de números que “precisa ser enviada” no fim do mês, do trimestre ou do projeto.
Mas a verdade é que um bom relatório pode ser uma das ferramentas mais poderosas de gestão, comunicação e tomada de decisão.
Um relatório não é apenas uma prestação de contas.
Ele é uma narrativa estratégica sobre o que foi feito, o que foi alcançado, o que foi aprendido e o que precisa ser ajustado.
Um relatório de resultados bem estruturado economiza tempo em reuniões, evita ruídos entre times e facilita decisões importantes.
1. Comece pelo objetivo
Um bom relatório parte do objetivo e isso determina o formato, o nível de profundidade e os indicadores a serem apresentados.
Além disso, definir o objetivo evita um dos erros mais comuns: tentar agradar a todos com um único relatório genérico.
Ao ter clareza sobre a finalidade, você foca na mensagem certa, escolhe os dados relevantes e define o tom adequado.
Se o objetivo é estratégico, por exemplo, o relatório deve trazer análises comparativas, riscos e oportunidades.
Se for operacional, os dados precisam ser mais detalhados, com foco em execução e eficiência.
E se for para investidores, o foco deve estar em crescimento, escalabilidade e retorno sobre capital.
Objetivo claro é o filtro que separa um relatório que informa de um que realmente influencia decisões.
2. Escolha os indicadores certos
Mais dados não significam mais clareza.
Um relatório estratégico traz os números que importam e só eles.
É comum encontrar relatórios inflados, com dezenas de gráficos e tabelas que acabam poluindo o que realmente importa.
Os melhores relatórios são aqueles que conseguem contar uma história clara a partir de poucos, mas poderosos indicadores.
- Marketing: número de leads, custo por lead, conversão, ROI
- Vendas: MRR, ticket médio, taxa de conversão, ciclo de venda
- Produto: NPS, churn, taxa de adoção
- Financeiro: receita, margem, burn rate, runway
O segredo é evitar métricas de vaidade e focar naquelas que ajudam a responder: estamos indo bem? O que precisa mudar?
3. Traga contexto para os números
Números sozinhos não dizem nada. Uma venda de R$100 mil pode ser excelente ou preocupante, depende da meta, do histórico e da expectativa.
É por isso que contexto é tudo.
Apresentar um número bruto sem explicação pode gerar interpretações erradas, desvalorizar conquistas ou até inflar resultados que não têm relevância real.
Por isso, sempre compare os dados:
- Meta vs. realizado
- Período atual vs. período anterior
- Crescimento acumulado no ano
Mas não pare por aí.
Vá além da comparação e conte a história por trás do número.
O que levou ao aumento da taxa de conversão? Por que o churn subiu naquele mês? Houve uma ação promocional? Mudança de canal? Problemas operacionais?
Um relatório com contexto mostra não apenas o que aconteceu, mas também por que aconteceu.
Ele revela padrões, aprendizados e oportunidades e isso dá muito mais segurança para quem lê e decide com base nesses dados.
Evite relatórios que se limitam a “printar” gráficos. Analise, interprete e traduza os dados em mensagens estratégicas.
4. Mostre aprendizados e próximos passos
O melhor relatório é aquele que termina com uma ação.
Evite encerrar relatórios com frases genéricas como “seguimos monitorando”. Isso comunica pouco e transmite passividade.
Em vez disso, foque em conclusões que gerem aprendizados e impulsionem decisões futuras.
Ao final do documento, deixe claro:
- O que foi aprendido nesse período?
- Quais hipóteses foram confirmadas ou negadas?
- Quais mudanças ou ajustes serão feitos?
- O que será priorizado nos próximos ciclos?
Essa seção mostra maturidade analítica e visão de futuro.
Ela também demonstra responsabilidade: reconhecer erros, assumir aprendizados e apontar caminhos reforça a credibilidade do time e da liderança.
Inclusive, esse é um ótimo espaço para propor melhorias de processo, testar novas estratégias e alinhar expectativas com os líderes e stakeholders.
Relatórios que trazem planos de ação ajudam a equipe a sair da análise para a execução com mais clareza e confiança.
5. Apresente com clareza visual e narrativa
Design importa. E muito.
Um relatório cheio de texto, sem hierarquia visual e com gráficos confusos prejudica a leitura e tira a força da mensagem.
Uma apresentação visualmente bem construída guia o olhar, reforça argumentos e valoriza os resultados.
Recomendações:
- Use títulos objetivos e explicativos (ex: “Conversão subiu 18% após mudança de canal”)
- Priorize gráficos simples (barra, linha, pizza) com boas legendas
- Crie um fluxo de leitura lógico: do panorama geral aos detalhes
- Evite excesso de slides e blocos longos de texto
- Mantenha o padrão visual da sua marca (cores, tipografia, ícones)
Outro ponto importante é a narrativa: um bom relatório deve “contar uma história”.
Comece com o objetivo, mostre os dados, interprete os resultados e conclua com decisões e próximos passos.
Essa estrutura facilita a compreensão e mantém a atenção de quem lê.
E lembre-se: cada slide ou página precisa responder a uma pergunta específica. Nada de encher espaço por encher.
6. Adapte ao público
Um bom relatório é adaptado para quem vai ler.
O mesmo conteúdo pode e deve ter formatos diferentes de acordo com o perfil da audiência.
Pense assim: quem está lendo esse relatório, qual o nível de profundidade que essa pessoa espera e que decisões ela precisa tomar com essas informações?
Exemplos:
- Diretoria: quer visão macro, resultados chave e riscos. Evite detalhes operacionais.
- Equipe executora: precisa de visão granular, detalhamento por canal, ação ou métrica.
- Investidores: foco em tração, crescimento, burn rate e estratégias de escalabilidade.
Além disso, a linguagem também muda: relatórios operacionais podem ter tom mais técnico, enquanto relatórios estratégicos exigem objetividade e clareza de impacto.
Use esse princípio para decidir desde a escolha dos dados até o formato da entrega: uma apresentação com gráficos para a diretoria, um dashboard para o time ou um relatório narrativo para investidores.
Não caia na armadilha de criar um único relatório para todos. Isso dilui a mensagem.
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Relatórios não precisam ser longos. Eles precisam ser claros.
Quando você trata o relatório de resultados como uma narrativa estratégica com objetivo, contexto, aprendizado e clareza visual, ele deixa de ser uma obrigação e passa a ser uma ferramenta.
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